Purgatório. A história de Purgatório de Christophe Chabouté apesar de não ser a obra favorita da crítica, para mim é uma das melhores histórias do autor.
Autores: Christophe Chabouté
Editora: Pipoca & Nanquim
Páginas: 204 Ano: 2022
Publicada originalmente em:
Purgatoire – Tome 01: Livre 1 / 2003 – Purgatoire – Tome 02: Livre 2 / 2004 – Purgatoire – Tome 03: Livre 3 / 2005
O original
O original em francês possui 3 volumes, mas a edição, volume único, aqui do Brasil não perde em nada trazendo apenas um volume.
Aqui diferente de suas outras obras que são em sua maioria em preto e branco, em Purgatório ele utiliza muitos tons de cinza, tudo em tons muito escuros, o que pesa um pouco nos olhos.
Benjamin Tartouche era um rapaz que parecia que estava com a vida encaminhada, tinha uma casa própria, solteiro, trabalho, até que por uma série de infortunios e má fé de algumas pessoas ele vê essa vida promissora se tornar um verdadeiro pesadelo após a casa pegar fogo. Ele começa a viver dias muito sofridos.
Benjamin acaba falecendo e acordando no Purgatório onde recebe sua derradeira missão a única tarefa que pode lhe tirar do Purgatório. Ele deve voltar ao mundo dos vivos, numa forma translucida, como um fantasma e sua missão é encontrar uma única pessoa, que é destinada para ele guiar de forma posivita.
Com seu traço marcante e sombrio, Chabouté cria um universo visualmente deslumbrante para contar a história. Utilizando sombras e contrastes de forma magistral, o autor transporta os leitores para um ambiente opressivo e misterioso. O traço detalhado e minucioso de Chabouté adiciona uma camada de profundidade aos personagens e à paisagem, reforçando a sensação de tensão presentes na narrativa.
Com sua habilidade artística excepcional, ele mergulha os leitores em um mundo sombrio e hipnotizante, onde os traços expressivos transmitem uma gama de emoções e capturam a essência desse “purgatório” emocional que permeia a história.
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